domingo, 31 de janeiro de 2016

O novinho desorientado - Parte 2 (Investindo)

Depois de receber tanto carinho em uma noite, lógico que você quer mais. Ninguém é bobo.
Resolvi investir, sabendo que teria que ter muita paciência, pois já conhecia o tipinho.
Puxei papo, esperei horrores porque a benção tava com celular estragado, bati cabeça, contrariei todos os conselhos de deixar pra lá.
O vi mais uma vez ~por acaso~, nada rendeu.
Decidi mandar tomar no cu, literalmente.Mandei áudio.
Um voz bem fofa, queridona.
E deu certo!
Voltou um fofo,e me chamou pra ir na casa dele.
No dia marcado, nada de sinal.
Mandei mensagem fazendo a sonsa.Promessa pra fim da tarde, tinha que esperar os pais viajarem.
Nervosa o dia todo, as amigas querendo saber o que rolava, todas tensas também.
Fim de tarde nada.
Estava puta já.Decepção total.
Mandei uma mensagem perguntando sobre a situação, e demonstrando meu descontentamento.
Enfiou o celular no cu mais uma vez, porque nem recebeu a mensagem.
Passou umas horas, mensagem no facebook.
Os pais só iriam mais tarde, e ele? Ia pra uma festa.
Oi???
Moço, ta doido?
Surtei.
Perguntei o porquê dele marcar comigo se tinha um caralho de uma festa pra ir.
A resposta: Achei que meus pais iam viajar mais cedo.E a festa eu to na organização.
Se achando ainda.
Então entendi:

  1. Ele ia passar a tarde comigo, e depois :Ah, vou numa festa, tchau.
  2. Tá organizando uma festa e cagando pra mim, nem pra me levar junto.
  3. Não tem noção de tempo.
  4. É retardado, só pode.
Esse ainda está com a doutrina pra acontecer.
Vai levar sermão, aprender a ser homenzinho. Isso não se faz de modo algum!Ainda mais com o amor da vida dele, vejam só.
Logo menos teremos a parte três.
Teoricamente a final, assim esperam as migas.
Mas né, o coração ambulante aqui ainda acha que ele pode se orientar e tentar melhorar.
Ok, não vai.Mas me deixa pensar que o mudo ainda pode ser bom por favor!!

sábado, 30 de janeiro de 2016

O novinho desorientado

Ah o ano novo!Aquela vontade grande de recomeçar, de fazer tudo diferente.
Dia primeiro, show na praia, vibe boa.
Vesti meu melhor bom humor, toda minha animação, uma roupa linda e fui!
Sabia que ia rolar coisa boa, e rolou.
Cheguei na praia, música sertaneja a toda, e eu já comecei a performar.Adoro.
A miga queria beijar, então pensei no tipinho conhecido mais fácil e que estaria lá com certeza.
Não demorou muito pra achar.Lá estava ele, com sua galera que se denomina família.
E não, não são todos adolescentes de 15, por incrível que pareça.
Sonsa que sou, fui dar oi.
A miga já mirou em um, foco da noite.Eu só queria dançar, se rendesse algo era lucro.
Cristiano Araújo dizia "cê que sabe"(um cara cantando em homagem a ele, claro, não era um show com mesa redonda e baixação de santo), e assim a miga já estava nos braços de seu alvo novinho.
Logicamente não demorou pra eu ouvir : Miga, o amigo dele quer ficar com você.
Quando ouvi o nome da criatura, desatei a rir.
Era um novinho que sempre me amou, agora maior de idade tinha tido coragem de chegar em mim. Na verdade não chegou né, pediu pro migo ajudar, enfim.
Eis que veio, e já foi dizendo : Sempre quis te dar um beijo, quando te vi chegar, sabia que tinha que ser hoje.
Veja bem, primeiro dia do ano, uma declaração fofinha dessas, abracei minha sorte, e fui.
A noite foi mágica.Saímos de casal pela cidade, parecia que namorávamos a anos!
Fomos para nossa pousada, o intuito era só ir ao banheiro.Quando vi já tava um casal na sala e outro no quarto.
Pegação linda, mas já aviso, não concretizou, se é que vocês me entendem.
Fim de noite, muitos beijinhos e a sensação que o ano ia ser maravilhoso.
Mas não podia acabar aí, lógico que tinha que dar merda né...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

O Don Ruan - Parte 5 (Doutrinando)

Como já disse, não deixo nada solto.
E pra mim não podia terminar assim, ele tinha que entender que não se entrar e sai de uma vida desse jeito.
Apelei pra um dos meus gurus, Pequeno Príncipe.
Comprei um exemplar de bolso, grifei todas as partes principais, escrevi uma dedicatória bem ardida e discreta.
Mandei mensagem, avisei que tinha presente esperando, ele ia viajar então já disse que era pra ele levar na mala.
No dia seguinte vem mensagem, mandei ele me buscar onde eu tava para ir lá em casa pegar o presente.
Foi, desceu do carro, falou oi pras minhas amigas (Gente, quem faz isso não é namorado novo?), e me acompanhou até o carro.
Chegando aqui, não quis entrar (Amém, coerência.).
Vim toda sonsa da colina, entreguei.A primeira reação foi decepção, ele detesta livro, mas ao abrir adorou.Ele sabia que eu amo o Príncipe, se sentiu importante logicamente.
Mandou um beijão pra minha mãe (enfia no cu com todo respeito),e foi embora.
Nenhum feedback.
Como era dia de natal, mandei um feliz natal pois sou dessas.Como resposta, palavras lindas.
Ele leu, amou, associou com a nossa história. Mas só.
Depois de uns dias, vi que uma das frases virou status do seu whats, olha que graça, fazendo o culto com a minha orientação.
E ele viajou, sumiu.
Mas eu dei meu recado, e sei que não passei despercebida na vidinha dele, vou estar sempre ali, dizendo no ouvidinho dele que "O essencial é invisível para os olhos".

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

O Don Ruan - Parte 4 (O fim?)

E lá veio ele.
Domingo a noite.
Enquanto eu esperava, resolvi fazer faxinão. Tirei um monte de roupa que não usava mais, e já sabia que também teria que tirar ele da minha vida.
Entrou, conheceu minha mãe, todo querido, viemos pro meu quarto conversar.
Pediu mil desculpas, disse que eu era muito legal pra ele, eu não merecia ele (não seria ao contrário?), pediu mais desculpas, e disse que tava em outra vibe, não pra relacionamento sério.
Depois disso cê faz o que?Dá tchau.
Me deu um abraço, e logo depois : Um beijo na boca.
Moço, se oriente.
Aí ele quis ir embora, desorientada que estava, pedi pra ficar mais (não me julguem.).
Nessa veio minha mãe, iludida pecado. Convidou para jantar.
Gente normal diz : Não obrigada, já estou indo.
Ele disse : Acho que vou aceitar.
Mas oi???????
Lá fui eu, pra janta mais indigesta da vida.
Comeu, bebeu uma breja, e ainda conversou, como se tivesse ido ali me pedir em namoro e tivesse socializando com a sogra.
Quanto amor.
Eis que foi embora, não sem antes fazer carinho na minha gata e agradecer a janta de novo.
Quando entro, minha mãe diz: Acho que pra vocês só falta dialogo!
Saí, chorando.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O Don Ruan - Parte 3 (Vinho e DR)

Don Ruan era o famoso sonso, dissimulado.
Assim que o chamei pra me fazer companhia, a confirmação foi instantânea.
No dia marcado, casa vazia, campainha toca, ele no portão, vinho em mãos.
Eu como se não estivesse ligando, fazendo a sonsa, logo vou abrir.
Noite linda, tudo de bom, mas eu sabia que tinha que falar.
Ele pra variar fez a introdução, me deu a palavra. Perguntei a onde ele queria chegar com o nosso caso, lógico que em lugar nenhum. Era muito confortável pra ele ter eu lindinha ali na vida dele, e ele podendo galinhar por aí.
Expus que não tava bom pra mim não.Ele fez que entendeu.
No dia seguinte: Bom dia!
Não entendeu.
Continuei levando, não sabia lidar.Pra mim já tinha finalizado, não tinha mais o que fazer.
Tinha sim, parar de responder, sumir. Mas eu não queria.
Eis que veio a mancada mor!
Minha apresentação de dança, um ano inteiro ensaiando, muita expectativa. E ele ia.
Pelo menos disse que ia.
No dia fiz questão de lembrar o querido do horário, de mostrar minha preparação.
Dancei.
Literalmente.
Assim que terminou uma mensagem: Ele errou o lugar, chegou atrasado.Como não me viu dançar, foi embora.
Oi???
Me prometeu explicação no dia seguinte, e ela veio do jeito mais doido possível!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Senta que lá vem textão

Sabe aquele dia que parece que você tá nadando contra a correnteza ? Que além de toda a força que você faz pra seguir em frente,  ainda vem um monte de galho batendo na sua cara?
Tô nessas.
E preciso falar, reclamar, parar de ser pollyanna um pouquinho.
Pra quem não conhece,  Pollyanna é um personagem de um livro antigo, que fazia o jogo do contente. Basicamente ela via o lado bom de tudo.
Tenho sobrevivido assim.
Sou dramática por natureza,  e tenho uma alma sensível demais(eu sou um alguém que chora por qualquer lembrança de nós dois 🎶 . Adoro fazer ligação musical com os momentos e palavras, desculpa).
Cada vez que quebro a cara me dói muito. Me dói pelo que podia ser e não foi, me dói por ver tanta gente egoísta e sem noção. Mas eu sempre me abstenho da "culpa", tento até o último, abro bem a ferida e conto mesmo o que me incomoda.  Não é todo mundo que sabe lidar com essas informações, pra admitir um erro,  você tem que estar muito bem resolvido com seu ego. Não que eu esteja,  mas estaria menos se não fosse a #loucadotextão.
Por fim quem perde não é quem sente,  quem fala, quem tenta. Perde quem não sabe e não quer receber.
E se cada galho na cara é um aprendizado,  2016 já aprendi pra caralho.
E olha,  janeiro nem terminou ainda.

O Don Ruan - Parte 2 (A festa maldita)

Sempre que eu sabia que ia encontrar o Don Ruan nas festas, já me dava uma gastrite.
Sabia que ia ver o que não queria, sabia que ia me estressar.
Essa festa foi a cereja do bolo!
O bonito passou a tarde toda bebendo com um amigo (podia ter passado a tarde me amando, já que a casa dele estava vazia, escolhas da vida.), então já chegou na festa daquele jeito.
Cheguei musa, preparada pra batalha,e ele logo veio me dar oi.
O roteiro inicial da festa foi o de sempre, ele saindo e voltando, e dessa vez muito esquivo.
Me revoltei, e decidi colocar ele contra a parede, literalmente. Fiz ele me levar no matadouro dele, e lá começamos uma DR, por iniciativa dele. Coisa que não podia reclamar era que ele sempre sabia quando eu queria falar, sabia interpretar minhas caras, então eu nem precisava de introdução.
Depois disso ele não saia da minha cola, mas não colava na minha.
O fim da festa foi quando umazinha quase o beijou na minha frente, ele muito cortês tentou disfarçar e foi pra fora da festa, ela logo depois.Olha só que querido, que amor! Meu cu né!
Ali eu já sabia, precisava da conversa.Aquela conversa, a temida!
Tentei no dia seguinte, mas o choro não deixava.Já que eu não queria chorar na frente dele, adiei.
A oportunidade apareceu, numa noite em que eu ficaria sozinha em casa, mas essa história fica pra depois...

domingo, 24 de janeiro de 2016

O Don Ruan

Sabe o famoso cafajeste?Aquele que você sabe que vai se ferrar, mas ah, tão bonito o rosto!
Depois de quebrar a cara você tem aquele momento de se reerguer, tentar coisas novas.Tive a bela ideia de instalar o tinder.
O intuito inicial era rir, porque aqui na minha cidadezinha interiorana não temos muitas possibilidades boas, e te garanto, as que tem não estão no tinder.
Um tipo pior que o outro, e os que eu conhecia de vista ganhavam like, pois queria rir caso desse match. Eis que o destino decidiu rir também, mas de mim.
Foi dar match justamente com um cara que eu sempre achei babaquissimo, que havia conhecido de um rolo com uma amiga minha (material pra um outro texto, fui vela girl por muito tempo).
Começou a puxar papo, deixei, queria que me amassem mesmo. Porém o cara era profissa, conseguiu entrar na minha vida, e virar parte da minha rotina num grau, que quando vi já não podia fugir.
Era um doce, mandava mensagem sempre, se preocupava comigo, era bonito, beijava bem, o que podia dar errado? Tudo!
Ele era da vida, adorava galinhar por aí, nunca o vi namorando. Achei que poderia ser exceção, a salvação da vida de um canalha. Mas olha gente, a vida não é comédia romântica, e canalha se algum dia entrar no prumo, vai ser pela dor, nunca pelo amor.
Comecei a quebrar a cara quando o encontrava em festas, e percebia que ele continuava ficando com outras meninas.
Ao invés de pular fora, aí sim que eu queria mais e mais que ele focasse em mim, e comecei a usar todos os meu truques de sedução e manipulação psicológica (não era muita coisa não viu, só coisas normais de uma menina desesperada).
Porém a quebração de cara era cada vez maior.
Mas esse rendeu muitas histórias, logo menos conto mais...

sábado, 23 de janeiro de 2016

O correria egocêntrico

Um dos tipos de babaca que já lidei foi o correria.
Consiste basicamente no cara que some e usa a desculpa que "tá na correria" pra isso.
Já o conhecia de vista, e quando rolou aquele flerte na balada pensei: "Por que não",
Nesse momento alguém devia ter vindo e dito: Porque ele é um babaca.
Ia adiantar?
Lógico que não!Sou dessas que acredita naquele 1% bom da pessoa até o fim, mesmo que o 99% vagabundo esteja sambando na minha cara.
Uma semana depois puxei um papo, tava tudo lindo, começou a pegação.Logicamente subsequente a isso começou a babaquice.
Sumia horrores, de vez em quando vinha elogiar minha foto, e quando apertava na parede pra saber se ia ou ficava, logo ouvia : "Imagina, to na correria, mas logo rola."
Ouvi isso provavelmente mais de 10 vezes, sem contar que quando finalmente eu via o grande corredor da vida, era na correria também, nunca valia a pena.
Me enchi, lógico, trouxisse tem limite.
Fiz textão, sou dessas, não gosto de deixar nada por deixar.
O tal do correria é tão egocêntrico que achou um absurdo tudo que eu disse, e ainda falou que ele estava focando nos estudos.Migo, licença mas cê não fica estudando 24 horas não, eu estudo, trabalho e ainda tenho tempo de correr atrás de você.
Lógico que não disse isso pra ele, nunca iria entender.
Resolvi sumir, viver, e depois de várias curtidas em rede social, eis que ele ressurgiu, como eu já sabia que iria ser.
Foi o dia da redenção, foi o meu dia de dizer : "Ah, to na correria !".

Moça, o que é isso?

Doutrinar: verbo
  1. 1.
    regência múltipla
    formular, transmitir, pregar doutrina ou nela instruir alguém; ensinar.

Babacas: Os caras que costumam aparecer na minha vida.

Eu criei esse blog pra fazer basicamente o que mais se faz na internet : Desabafar, reclamar.
Se por acaso passar por aqui e gostar, volta mais vezes, me faz companhia.
Agora, se não gostar, não seja babaca ofensivo, apenas se retire, pois não sou obrigada.