O garoto em questão é melhor amigo de uma das minhas melhores amigas. Já seria um grande ponto a favor.
Das histórias que eu já tinha ouvido a respeito dele sempre apontavam pra alguém de um ótimo caráter: Um relacionamento longo, que embora a menina fosse uma louca, ele nunca a deixou na mão; O dia em que ele comprou uma cesta de café da manhã para recepcionar a menina que ele estava ficando, que era de outra cidade e foi visitar umas amigas na cidade dele. Enfim, parecia um príncipe.
Só parecia.
Por mil artimanhas do destino, ele que já havia demonstrado interesse em mim, resolveu iniciar contato.
Um feriado ajudou no primeiro encontro, e tudo parecia ótimo. Saímos praticamente todos os dias do feriadão.
A conversa fluiu, a química era boa, ele foi extremamente educado, e demonstrou que queria continuidade.
Na semana seguinte fui em uma open house na cidade dele, e já o inclui no rolê dos amigos. Tudo lindo.
Mas esse conto de fadas só durou um mês.
Logo ele começou a não responder direito, mas dizia apenas que era muito distraído.
Pois bem, o destino me levou pra cidade dele novamente, pra um concurso, mas acabou me dando uma lição junto.
No dia anterior à prova, além de ele me enrolar desde de manhã, ainda anunciou que iria sair com outra menina, e depois sumiu. Nunca soube o que ocorreu.
Fiquei extremamente chateada, lógico. Mas não quis tirar satisfação, nem saber o que realmente ele foi fazer com a menina, ou talvez o porquê dele ter cagado pra mim mesmo depois de eu ter contado sobre meu ano fodido e pedir pra ele ser apenas sincero.
Talvez eu esteja mais tranquila, e tenha entendido que tem coisas que só a vida ensina, e não adianta eu gastar meu tempo e meu vocabulário.
Embora eu tenha tido receio de recomeçar, segui em frente, de coração aberto. Quebrei a cara novamente, mas não me arrependo.
Mais uma história pra minha coleção de babacas, e posso dizer, esse foi o que mais me surpreendeu, tanto positiva quanto negativamente.
Sabe aquela soneca gostosa no meio de uma tarde chata? E de repente você tem um sonho bom, que do nada vira pesadelo?
Foi exatamente assim, e no final você acorda, e tudo continua do mesmo jeitinho.
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
O caixinha de surpresas
sexta-feira, 22 de julho de 2016
Mudanças
Duas pessoas se gostarem e não ficarem juntas, sempre foi um paradoxo muito absurdo pra eu entender.
Mas para variar, a vida me colocou pra aprender na prática.
Decidir colocar um ponto final num relacionamento é uma grande prova de amor, tanto próprio quanto pela história construída.
É preciso muita coragem pra admitir que os dois já não estão mais no mesmo ritmo, e que os caminhos estão divergindo.
O processo não é fácil, porém mais difícil ainda é sustentar uma história que não tem mais para onde desenvolver positivamente. Manter os bons momentos na memória, e ter consciência de que tudo que era possível foi feito. Sentir o luto desse ponto final e se abrir para novos começos.
Nada acontece por acaso e tudo é lição de vida.
sexta-feira, 3 de junho de 2016
O fazer dar certo
Eu achava que era super complicado lidar com a cara quebrada e o coração partido.
Que a fossa dos fins que nem começaram eram pesadas.
Ledo engano.
Havia uma parte da história que eu ainda não conhecia : O fazer dar certo.
Quando você quebra a cara, tem que lidar com isso dentro de si, sozinha. Só despende de você se aprumar.
Mas a construção de um relacionamento é delicada, e não depende só de você.
São expectativas diferentes que se desencontram, é uma eterna luta pra manter a famosa chama acesa, é um questionamento constante.
A mistura de duas vidas não é simples, e tudo é muito delicado. Um eterno andar em corda bamba, uma constante lição de empatia.
Não tem fórmula pronta te orientando, mas enquanto tem o sentimento que impulsiona e faz acreditar, toda essa maratona vale a pena.
Afinal, não existe coisa mais bonita do que quando essas duas vidas entram em sintonia com olhar e se entrelaçam num abraço.
segunda-feira, 14 de março de 2016
Quando o fim é necessário
Não vai ser fácil não. Nunca é.
Vai ser esse vai e volta de "vou superar" com "que saudade, quero chorar" e uma pitada de "ele não me merece" por um tempo.
Como lidar com a segunda de manhã sabendo que não vai ter o seu "bom dia" pronto pra ouvir minhas reclamações matinais? E ao mesmo tempo, não tem mais aquele receio de pensar se os seus planos de fim de semana incluíam outra mina. Afinal, você não encarou tudo isso do mesmo jeito que eu.
Ver essa sua postura de me querer ainda na sua, por puro orgulho, me da uma força do caralho pra seguir em frente.
Preciso de alguém sem máscaras pro mundo, sem medo de mostrar por aí que tem fraquezas e sentimentos.
Ainda vou chorar, querer você de volta na minha cama, e depois te stalkear e lembrar do babaca que você foi, e que ainda é.
E vai passar sim, como já passou tantas vezes, só não sei ao certo a marca que isso vai me deixar.
Preciso vomitar toda essa confusão, então eu escrevo: Pras amigas, pro blog, pro Papa se precisar, mas pra você não.
Já te falei, escrevi, grifei, fiz mais do que devia. Cada um escolhe o caminho que vai seguir.
Não sei se vou pra frente, ou pra algum lado, só sei que pra trás não é opção.
Agora é a hora de doutrinar euzinha, pra não ser babaca e perder de olhar coisas bonitas por um apego que não vai render.
Fazer esse tipo de textão pra quando a saudade voltar pesada, lembrar de tudo, e não só do que foi bom.
segunda-feira, 7 de março de 2016
O Correria Egocêntrico - Parte 2 (Voltando do além)
Gostaria de dizer que me sinto a própria Alice no País das Maravilhas, em sua aventura nonsense.
Os acontecimentos recentes não estão fazendo sentido nenhum!
Primeiro volta o Don Ruan abala todas as minhas estruturas, agora lá vem Correria.
Sabe quando você abre o pote de sorvete e tem feijão?
Assim que me senti quando vi minhas mensagens pela manhã. Decepção define.
E o mais estranho é que agora ele tá super querendo saber da minha vida, e dizendo que eu tô sumida.
Como se tivéssemos um convívio intenso que foi cortado bruscamente.
Me poupe.
Comecei rindo, e respondendo que "tava nas correrias" assim como ele sempre fez, mas mesmo zoando a criatura, o papo continua.
Não sei mais de nada.
Gostaria inclusive de solicitar um buraco pra me enfiar enquanto toda essa loucura passa.
Minha vida tem dessas, nada dentro do esperado, e tudo do jeito mais louco possível.
Aguardemos os próximos acontecimentos, não duvido mais de nada!
domingo, 6 de março de 2016
O Don Ruan - Parte 6 (O retorno)
No meu coraçãozinho não tinha dúvidas que isso ia acontecer.
Meses de gastrite, sofrencia, troca de likes e expectativas.
Eis que as quatro e meia da manhã, ressurge Don Ruan.
Como não poderia deixar de ser, ele voltou do único jeito que NINGUÉM imaginaria: Me mandou uma foto de bolacha seguido de um "Bora?"
Não sei nem o que falar, apenas sentir.
Preciso frisar quão estranho foi e está sendo, parece que giraram a roleta da vida, e voltou pro mesmo ponto de partida.
Me remete a um trecho de Sandy & Junior :"Tudo que eu falei de alguma forma te envolveu, te enfeitiçou, de repente você percebeu que nada é por acaso, e não precisa ter razão. "
Sim Brasil, tô aqui me identificando com Sandy e Junior, vejam só.
A tensão do:" será que vai mandar mensagem? " se tornou:" será que vai mandar mensagem de novo? ".
Pra que facilitar se ele pode dificultar não é?
Enquanto a madame finge que tá tudo lindo, que não tá morto de saudade, e que mandou mensagem ao acaso, euzinha aqui sei bem o que fazer: Continuar firme e forte(de mentirinha) e ir cutucando, quem sabe quebro essa casca de orgulho, né?
terça-feira, 1 de março de 2016
Essa mina é louca
Na vibe de coisas estranhas que só acontecem comigo, além dos crushs desorientados, dos migos ignorantes, temos também as pessoas loucas.
Essa mina do título em questão é realmente um caso pra estudo minucioso.
O histórico de vida dela já era conturbado desde que estudou comigo no ensino fundamental. E só piorou.
Confesso que atualmente ela é uma pessoa que me assusta.
Antigamente ela sempre me mandava cartas, seguidas de revistas da igreja dela, e provavelmente jurava no coração que um dia ia conseguir me converter. Mas sempre houve muito respeito de ambos os lados, eu fazia a sonsa, agradecia e depois de uns meses vinha outra carta.
De uns tempos pra cá, ela virou totalmente do avesso, e começou com uns comportamentos estranhos em redes sociais.
Eu acharia super normal se ela tivesse decidido pensar fora da religião que foi criada e resolvido experimentar coisas novas, e até mudar sua orientação sexual. Porém isso veio com um combo: Ela começou a adicionar um MONTE de meninas, inclusive várias amigas minhas, curtir TODAS as fotos de uma vez, e fazer comentários dignos de pedreiro.
Gente, alguém precisava orientar essa moça.
Eis que descobrimos que ela estava em um relacionamento sério com um perfil claramente falso, inclusive fez textão dizendo que a mina morreu (??).
Tentei sondar como tava a vida dela, se tava tudo bem, mas ela age como se tudo que tivesse rolando fosse totalmente normal. Pra ela é, e não tem ser pra convencer que tá um tanto quanto invasivo e constrangedor.
Só da pra ajudar quem quer ser ajudado não é?
Pois bem, agora ela decidiu ser youtuber, e vocês devem imaginar a farofa que está sendo. Decidi ver alguns vídeos, e sinceramente queria poder desver. Foi extremamente perturbador.
O que me resta é acompanhar de longe, e torcer pra que uma dose de semancol caia na cabeça Louca dela.
Não acharia estranho inclusive, ver esta pessoa em uma propaganda partidária logo logo.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
O que pensa que engana alguém
Esse caso me dá tanta preguiça, que eu nem ia escrever sobre. Mas como estou numa espera infinita, portando a senha 614 estando neste momento na 585, vou unir o inútil com o desagradável.
Um belo dia, enquanto fazia biscoitos com a miga, chega uma mensagem. Mistério. Olho quem é, e a primeira coisa que me passou na cabeça foi um: "que porra é essa?".
O sujeito que me mandava Oi era um típico cafajeste folgado. Já tinha ficado com Deus e o mundo, incluindo euzinha e a miga do biscoito (não ao mesmo tempo, que fique claro). Papo furado, já tínhamos percebido que estava ele carente.
Mais tarde, eis que ele vem com o mesmo papo(igualzinho gente, juro!!!) pro lado da miga.
Decidimos que íamos rir um pouco, já que ele nunca respeitou ninguém na vida, tanto que ambas descobrimos que na época do nosso envolvimento com o ser, ele tava namorando. Uma pessoa cheia de padrões, veja só.
Pensei que podia até ser divertido, dar uns beijinhos, rir da cara dele. Porém não.
Marcamos um role, ele começou a querer mudar horário, local, cansei a beleza.
Mais tarde sai com outra miga, que deu a ideia de chamar o ser, pelo menos ficava um ambiente neutro. Ele enrolou, demorou, mandei não ir. Não sou obrigada.
Vez ou outra ele aparece, sempre o mesmo script.
Deu agora de me chamar de lindinha...
Ou deve ter um "troxa" em neon na minha testa, ou ele acha realmente que convence.
Durmo só de ver a janelinha aparecendo.
Mas deixa lá, aquele ali não vale nem um fora, e tem sido mais eficiente que sonífero na vida.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
O migo machista
Também tem os migos babacas!
Esse em questão conheço faz um tempo. Sempre muito simples, muito solicito, uma benção de pessoa, porém ignorante.
Já discutimos inúmeras vezes por conta de ideias opostas, principalmente no quesito relacionamentos. Ele tinha um extremamente doentio, o qual nunca me meti, mas fui enfiada numa salada apenas pelo fato de ser a solteira do rolê no meio de um monte de casal. Mas fica pra outro dia essa história.
O fato que venho expor hoje, começou por causa do carnaval.
Vejam só que ele achou absurdo uma amiga que tem namorado ir sozinha comigo pra uma cidade aqui perto que tem um carnaval de rua super tradicional!
"Mas os homens vão chegar nela!Imagina, o que vão falar? Mulher minha eu não deixo!"
Mas migo, desde quando cê tem que deixar alguma coisa? Virou mãe dela? É um neném por acaso? E o respeito do casal, não conta? O que tem se chegar alguém? Se ela não agarrar ninguém continuaremos com a programação normal, porque tudo na vida é questão de escolha.
Parece que eu falei com o vento.
Insistia em rebater tudo que eu falava.
Deixei então falar sozinho, não vou cansar minha beleza atoa.
Infelizmente muitos homens pensam assim. E o pior, muita mulher pensa também.
É por essas e outras que mando babaca vazar, escrevo textão, banco a louca.
Imagina só se alguém me vê mexendo essa minha bundinha até o chão no carnaval, com um monte de amigo em volta, que absurdo. O que vão pensar?
Não vão pensar merda nenhuma, porque só quem sabe da sua vida, é vocêzinha, pfvr. Não fazendo mal a ninguém, que mal tem?
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
E bateu a famosa bad!
E quando vem aquela saudade, que você vai segurando, e quando vê bateu que nem maré, e tá você e o Jorge Vercilo cantando chorosos, isso quando não apela pro sertanejo.Se chegou no Jorge e Mateus segura que vai curtir a saudade mais do que batata no vinagrete.
Um dos queridíssimos babacas (não vou falar quem, mas basta ver quem tem mais textão aqui que já adivinha) resolveu ser presença constante na minha vidinha.Não que ele tenha vindo falar comigo, mas é aquela presença mais medonha, a presença em redes sociais.
Não lembro se comentei, mas o amado tá num estágio lá na pqp, desde o começo do ano, volta mês que vem.Como está isolado no meio do mato, e pelo jeito não ta rendendo nada, creio eu que ta com saudades.
O dedinho nervoso resolveu curtir tudo quanto é foto, evoluiu pra imagens compartilhadas e agora até música que eu posto ele curte. Ok.
Não foi ele que quis sair da minha vida porque tava me fazendo sofrer? E quem deu o direito de voltar?
Tá tão entretido por lá, que a última foto que postei, ele não esperou nem um segundo pra curtir, literalmente.
Pode ser nóia da minha cabeça, e ele não ter intenção nenhuma com isso. Mas no fundinho do corê sei que ele quer marcar presença, igual cachorro mijando em tudo pra marcar território.
Fui colocando tudo numa panelinha de pressão chamada cabeça, e logicamente explodi.
No banho, com música bad acompanhando, botei tudo pra fora. Chorei de soluçar. E cada cantinho tinha uma lembrança dele. Confesso que me senti em uma novela mexicana.
Passado o chororô, fui arrumar meu quarto.
Limpei, joguei coisa fora, organizei, não parei até estar tudo nos conformes.
Dizem que o quarto é reflexo da nossa cabeça, quem sabe agora organizo as coisas por aqui.
A única coisa que sei, é que ele foi responsável por muitas faxinas no meu quarto, seja pra recebê-lo pra uma noite linda, ou pra abstrair das dores de cabeça causadas pelo mesmo.
Mas minha mãe que nem imagine, se não ela vai fazer questão de chamar ele pra jantar toda semana só pra eu manter meu quarto em dia.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
O novinho desorientado - Parte 3 (Se é por falta de Adeus, até logo)
Sabe quando você simplesmente não consegue engolir o que aconteceu? Tem extrema necessidade de colocar tudo pra fora numa urgência desesperadora?
Esse final foi assim.
Agora pensando mais calmamente, julgo até ter sido precipitada.
Mas acredito que tudo acontece do jeitinho que tem que ser. Assim como foi nosso encontro na praia, tinha que acontecer.
Com a falta de resposta e consideração escrevi logo um textão vomitando tudo que me incomodava. Lógico que eu não tinha nada com ele e o mesmo não tinha que me dar satisfação de nada, como me foi dito em resposta ao textão, mas não era a primeira mancada, não ia ser a última. A história do Correria Egocêntrico estava se repetindo, e eu sinceramente não gosto de contar história repetida, se é pra ser trouxa, vamos variar.
Fiquei tensa, mandei textão pra avaliação prévia das miga, e mandei, naquelas que você fecha o olho e aperta o enviar.
A visualização foi imediata, por incrível que pareça! E logo veio a resposta. Respirei fundo e abri a janelinha do desespero.
Assim como o correria, ele não gostou do que leu. Achou absurdo e todo aquele mimimi que gente sem orientação diz.
Achei bem ofensivo, pois lógico que esperava um pedido de desculpas e um convite pra um jantar a luz de velas. Mentira, não sou tão iludida. Um sorvete só tava bom.
Respondi, por extrema educação, e apenas visualizou. Não tinha mais o que dizer mesmo, a partir dali só viria mais coisas desnecessárias. Minha gastrite agradece.
Lá estava o mal cortado pela raiz.
Talvez, porque babaca é igual erva daninha, você arranca mas logo menos ele volta.
Fiquei triste, lógico. Só de pensar o que poderia ser, e todos os "e se" que passam na cabeça quando acontece coisa desse tipo já fico na Bad.
Mas sigo o princípio de apenas estar cumprindo um roteiro já escrito, e ressuscito a Pollyanna que vive no meu coração pra seguir em frente.
Que venha o próximo babaca, mas de outra espécie por favor.
domingo, 31 de janeiro de 2016
O novinho desorientado - Parte 2 (Investindo)
Resolvi investir, sabendo que teria que ter muita paciência, pois já conhecia o tipinho.
Puxei papo, esperei horrores porque a benção tava com celular estragado, bati cabeça, contrariei todos os conselhos de deixar pra lá.
O vi mais uma vez ~por acaso~, nada rendeu.
Decidi mandar tomar no cu, literalmente.Mandei áudio.
Um voz bem fofa, queridona.
E deu certo!
Voltou um fofo,e me chamou pra ir na casa dele.
No dia marcado, nada de sinal.
Mandei mensagem fazendo a sonsa.Promessa pra fim da tarde, tinha que esperar os pais viajarem.
Nervosa o dia todo, as amigas querendo saber o que rolava, todas tensas também.
Fim de tarde nada.
Estava puta já.Decepção total.
Mandei uma mensagem perguntando sobre a situação, e demonstrando meu descontentamento.
Enfiou o celular no cu mais uma vez, porque nem recebeu a mensagem.
Passou umas horas, mensagem no facebook.
Os pais só iriam mais tarde, e ele? Ia pra uma festa.
Oi???
Moço, ta doido?
Surtei.
Perguntei o porquê dele marcar comigo se tinha um caralho de uma festa pra ir.
A resposta: Achei que meus pais iam viajar mais cedo.E a festa eu to na organização.
Se achando ainda.
Então entendi:
- Ele ia passar a tarde comigo, e depois :Ah, vou numa festa, tchau.
- Tá organizando uma festa e cagando pra mim, nem pra me levar junto.
- Não tem noção de tempo.
- É retardado, só pode.
Vai levar sermão, aprender a ser homenzinho. Isso não se faz de modo algum!Ainda mais com o amor da vida dele, vejam só.
Logo menos teremos a parte três.
Teoricamente a final, assim esperam as migas.
Mas né, o coração ambulante aqui ainda acha que ele pode se orientar e tentar melhorar.
Ok, não vai.Mas me deixa pensar que o mudo ainda pode ser bom por favor!!
sábado, 30 de janeiro de 2016
O novinho desorientado
Dia primeiro, show na praia, vibe boa.
Vesti meu melhor bom humor, toda minha animação, uma roupa linda e fui!
Sabia que ia rolar coisa boa, e rolou.
Cheguei na praia, música sertaneja a toda, e eu já comecei a performar.Adoro.
A miga queria beijar, então pensei no tipinho conhecido mais fácil e que estaria lá com certeza.
Não demorou muito pra achar.Lá estava ele, com sua galera que se denomina família.
E não, não são todos adolescentes de 15, por incrível que pareça.
Sonsa que sou, fui dar oi.
A miga já mirou em um, foco da noite.Eu só queria dançar, se rendesse algo era lucro.
Cristiano Araújo dizia "cê que sabe"(um cara cantando em homagem a ele, claro, não era um show com mesa redonda e baixação de santo), e assim a miga já estava nos braços de seu alvo novinho.
Logicamente não demorou pra eu ouvir : Miga, o amigo dele quer ficar com você.
Quando ouvi o nome da criatura, desatei a rir.
Era um novinho que sempre me amou, agora maior de idade tinha tido coragem de chegar em mim. Na verdade não chegou né, pediu pro migo ajudar, enfim.
Eis que veio, e já foi dizendo : Sempre quis te dar um beijo, quando te vi chegar, sabia que tinha que ser hoje.
Veja bem, primeiro dia do ano, uma declaração fofinha dessas, abracei minha sorte, e fui.
A noite foi mágica.Saímos de casal pela cidade, parecia que namorávamos a anos!
Fomos para nossa pousada, o intuito era só ir ao banheiro.Quando vi já tava um casal na sala e outro no quarto.
Pegação linda, mas já aviso, não concretizou, se é que vocês me entendem.
Fim de noite, muitos beijinhos e a sensação que o ano ia ser maravilhoso.
Mas não podia acabar aí, lógico que tinha que dar merda né...
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
O Don Ruan - Parte 5 (Doutrinando)
E pra mim não podia terminar assim, ele tinha que entender que não se entrar e sai de uma vida desse jeito.
Apelei pra um dos meus gurus, Pequeno Príncipe.
Comprei um exemplar de bolso, grifei todas as partes principais, escrevi uma dedicatória bem ardida e discreta.
Mandei mensagem, avisei que tinha presente esperando, ele ia viajar então já disse que era pra ele levar na mala.
No dia seguinte vem mensagem, mandei ele me buscar onde eu tava para ir lá em casa pegar o presente.
Foi, desceu do carro, falou oi pras minhas amigas (Gente, quem faz isso não é namorado novo?), e me acompanhou até o carro.
Chegando aqui, não quis entrar (Amém, coerência.).
Vim toda sonsa da colina, entreguei.A primeira reação foi decepção, ele detesta livro, mas ao abrir adorou.Ele sabia que eu amo o Príncipe, se sentiu importante logicamente.
Mandou um beijão pra minha mãe (enfia no cu com todo respeito),e foi embora.
Nenhum feedback.
Como era dia de natal, mandei um feliz natal pois sou dessas.Como resposta, palavras lindas.
Ele leu, amou, associou com a nossa história. Mas só.
Depois de uns dias, vi que uma das frases virou status do seu whats, olha que graça, fazendo o culto com a minha orientação.
E ele viajou, sumiu.
Mas eu dei meu recado, e sei que não passei despercebida na vidinha dele, vou estar sempre ali, dizendo no ouvidinho dele que "O essencial é invisível para os olhos".
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
O Don Ruan - Parte 4 (O fim?)
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
O Don Ruan - Parte 3 (Vinho e DR)
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Senta que lá vem textão
Sabe aquele dia que parece que você tá nadando contra a correnteza ? Que além de toda a força que você faz pra seguir em frente, ainda vem um monte de galho batendo na sua cara?
Tô nessas.
E preciso falar, reclamar, parar de ser pollyanna um pouquinho.
Pra quem não conhece, Pollyanna é um personagem de um livro antigo, que fazia o jogo do contente. Basicamente ela via o lado bom de tudo.
Tenho sobrevivido assim.
Sou dramática por natureza, e tenho uma alma sensível demais(eu sou um alguém que chora por qualquer lembrança de nós dois 🎶 . Adoro fazer ligação musical com os momentos e palavras, desculpa).
Cada vez que quebro a cara me dói muito. Me dói pelo que podia ser e não foi, me dói por ver tanta gente egoísta e sem noção. Mas eu sempre me abstenho da "culpa", tento até o último, abro bem a ferida e conto mesmo o que me incomoda. Não é todo mundo que sabe lidar com essas informações, pra admitir um erro, você tem que estar muito bem resolvido com seu ego. Não que eu esteja, mas estaria menos se não fosse a #loucadotextão.
Por fim quem perde não é quem sente, quem fala, quem tenta. Perde quem não sabe e não quer receber.
E se cada galho na cara é um aprendizado, 2016 já aprendi pra caralho.
E olha, janeiro nem terminou ainda.
O Don Ruan - Parte 2 (A festa maldita)
Sempre que eu sabia que ia encontrar o Don Ruan nas festas, já me dava uma gastrite.
Sabia que ia ver o que não queria, sabia que ia me estressar.
Essa festa foi a cereja do bolo!
O bonito passou a tarde toda bebendo com um amigo (podia ter passado a tarde me amando, já que a casa dele estava vazia, escolhas da vida.), então já chegou na festa daquele jeito.
Cheguei musa, preparada pra batalha,e ele logo veio me dar oi.
O roteiro inicial da festa foi o de sempre, ele saindo e voltando, e dessa vez muito esquivo.
Me revoltei, e decidi colocar ele contra a parede, literalmente. Fiz ele me levar no matadouro dele, e lá começamos uma DR, por iniciativa dele. Coisa que não podia reclamar era que ele sempre sabia quando eu queria falar, sabia interpretar minhas caras, então eu nem precisava de introdução.
Depois disso ele não saia da minha cola, mas não colava na minha.
O fim da festa foi quando umazinha quase o beijou na minha frente, ele muito cortês tentou disfarçar e foi pra fora da festa, ela logo depois.Olha só que querido, que amor! Meu cu né!
Ali eu já sabia, precisava da conversa.Aquela conversa, a temida!
Tentei no dia seguinte, mas o choro não deixava.Já que eu não queria chorar na frente dele, adiei.
A oportunidade apareceu, numa noite em que eu ficaria sozinha em casa, mas essa história fica pra depois...
domingo, 24 de janeiro de 2016
O Don Ruan
Depois de quebrar a cara você tem aquele momento de se reerguer, tentar coisas novas.Tive a bela ideia de instalar o tinder.
O intuito inicial era rir, porque aqui na minha cidadezinha interiorana não temos muitas possibilidades boas, e te garanto, as que tem não estão no tinder.
Um tipo pior que o outro, e os que eu conhecia de vista ganhavam like, pois queria rir caso desse match. Eis que o destino decidiu rir também, mas de mim.
Foi dar match justamente com um cara que eu sempre achei babaquissimo, que havia conhecido de um rolo com uma amiga minha (material pra um outro texto, fui vela girl por muito tempo).
Começou a puxar papo, deixei, queria que me amassem mesmo. Porém o cara era profissa, conseguiu entrar na minha vida, e virar parte da minha rotina num grau, que quando vi já não podia fugir.
Era um doce, mandava mensagem sempre, se preocupava comigo, era bonito, beijava bem, o que podia dar errado? Tudo!
Ele era da vida, adorava galinhar por aí, nunca o vi namorando. Achei que poderia ser exceção, a salvação da vida de um canalha. Mas olha gente, a vida não é comédia romântica, e canalha se algum dia entrar no prumo, vai ser pela dor, nunca pelo amor.
Comecei a quebrar a cara quando o encontrava em festas, e percebia que ele continuava ficando com outras meninas.
Ao invés de pular fora, aí sim que eu queria mais e mais que ele focasse em mim, e comecei a usar todos os meu truques de sedução e manipulação psicológica (não era muita coisa não viu, só coisas normais de uma menina desesperada).
Porém a quebração de cara era cada vez maior.
Mas esse rendeu muitas histórias, logo menos conto mais...
sábado, 23 de janeiro de 2016
O correria egocêntrico
Moça, o que é isso?
- 1.regência múltiplaformular, transmitir, pregar doutrina ou nela instruir alguém; ensinar.